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Quem somos nós na Internet?

 

   Sinto em dizer que reconheço as pessoas por emoticons ou pelas fontes que usam. Sinto também em admitir “dar risadas” de tirar o fôlego sem mover um único músculo da face enquanto digito inúmeros “KKK” (assim, em caixa alta). Afinal, quem somos na internet?

   Penso que a internet instigou em nós a vontade de viver em um mundo diferente, em ser uma pessoa diferente da que somos realmente. Essa identidade pode ser alegre, daquele tipo que é feliz o tempo todo, ou pode ajudar a colocar pra fora o lado sombrio de quem se equilibra entre as dificuldades de se viver em um mundo que exige de nós positividade, bom humor e confiança.

   Vivemos mais de uma vida. Enquanto as coisas podem estar desmoronando na vida aqui fora, na internet ela brilha. A rede virou ponto de escape pra muita gente. O problema é que ela também ampliou horizontes e acabou mudando as referências pessoais dentre os mais diversos assuntos. Um exemplo? Abra um site e veja a vida das celebridades. Agora, pense num post sobre o seu fim de semana para uma rede social. Me diga agora: como não achar sua vida sem graça?

   Não falo apenas do fato de que as pessoas inventam coisas pra se promover na rede como felizes e bem sucedidas. Falo de como elas mascaram sentimentos. E de como, cada vez menos, se importam com a vida real.

   As últimas tentativas da indústria em aproximar as pessoas num ambiente virtual, usando mensagens de voz e vídeo nos aplicativos de troca de mensagens, podem incomodar quem prefere viver totalmente aquém da verdadeira identidade. Há quem queira se distanciar tanto do mundo real, que o simples fato de mostrar a própria voz já é perturbador.

   A internet se tornou paradoxal. Por um lado, feita para aproximar pessoas e encurtar distâncias, passou a escudo virtual, usado insistentemente para que a distância entre real e inventado seja a maior possível.





Gentileza Urbana



''Ser gentil nos faz tão bem quanto ser alvo de uma gentileza'' (Piero Ferruci)

   Andando pela rua hoje, comecei a repensar uma questão que realmente me incomoda: a falta de gentileza nas cidades. São gestos ás vezes tão pequenos que, vindos de cada um, melhorariam e muito a convivência das pessoas num ambiente comum.

   No fim das contas, vivemos tanto pra nós mesmos que o outro virou apenas um coadjuvante sem importância. A lei universal passou de “somos um” para “se estiver bom pra mim, pouco importa”. Claro, cada pessoa tem seu próprio universo, seus contatos, suas afinidades. Mas nada impede que sejamos cordiais com os demais. Um simples sorriso, um “bom dia” sincero...qualquer atitude simples pode transformar o dia de outra pessoa e até o seu próprio dia.

   Por que não nos preocuparmos então em ajudar o outro? Por que não podemos ver a gentileza como engrandecimento de nós mesmos? Incluir a gentileza em nossas rotinas deve ser regra. Regra essa, aliás, que não exija de nós uma atitude de obrigação. Penso que esse é o ponto mais importante: fazer com o coração, doar aquele sentimento de amor para alguém.

   Em outro patamar, estão as atitudes em si que precisam ser tomadas por nós mesmos, afim de colaborar para o bom andamento e para a boa conservação de um ambiente. Vou dar o exemplo que, aliás, me fez começar a pensar sobre o assunto hoje: recolher o cocô do seu animal. Quem, em sã consciência, sai de casa arrumado, cheiroso e quer pisar em um cocô de cachorro? Ninguém, certo? Ainda assim, muita gente não “cata a caca” do animalzinho da calçada. Nesse exemplo, a pessoa não pensa no outro e, ao mesmo tempo, se esquece que ele mesmo pode ser vítima da própria falta de educação. Isso me preocupa porque as pessoas estão começando a se achar imunes e a se fecharem cada vez mais nas próprias vontades e necessidades.

   Que fique claro: não me coloco fora de nenhuma dessas situações. Tenho meus dias de não cumprimentar o porteiro ou não sorrir para o cobrador no ônibus. E até tenho meu dia de esquecer a sacolinha de recolher o cocô da Arya. Mas confesso me sentir muito melhor quando retomo a delicadeza das situações.

   As relações cotidianas, ainda que fora de uma intimidade pessoal, precisam ser construídas através de gestos de gentileza. O trânsito grita por melhores atitudes, os ambientes de trabalho precisam urgente que relações profissionais não sejam confundidas com competições e rispidez. A não-gentileza nos impede de perceber o outro.

   E você? Já fez alguma gentileza hoje?



Ah, o feriadão....

   Ai, povo...sumi né?rs

   Coisas de feriado,viu? Nesses dias a única regra foi colocar a Arya na cama e nós duas dormirmos até meio dia sem a mínima vergonha,rs.

Dei uma atualizada em algumas séries que estavam atrasadas também. Vocês gostam de séries? Acho que hoje todo mundo assiste pelo menos umazinha. Não sei vocês, mas quando eu junto mais de duas séries pra acompanhar, me embolo toda e acabo atrasando pacas os episódios.

   Ultimamente, tenho assistido algumas: Revenge, The Flash, Gotham e Orange is The New Black. As de super herói comecei por causa do meu senhor aqui em casa. Orange eu e ele começamos a assistir meio que por acaso, numa noite em que nos sentamos pra jantar com o Netflix aberto. Sim, ela é uma série da Netflix e os capítulos saem por lá. Mas tem sites onde eles podem ser baixados assim como acontece com a maioria das séries hoje. Eu particularmente baixo séries no "Baixando Aqui".

   Bom, como eu amo essas séries, vou falar um pouco sobre cada uma e, quem sabe assim, vocês também se interessam?

   Vamos lá...

Revenge

 

Emily Thorne, cujo verdadeiro nome é Amanda Clarke, volta a Hamptons para se vingar das pessoas que destruíram sua família e causaram a morte de seu pai. Quando Amanda era criança seu pai foi preso sob a acusação falsa e injusta de terrorismo, sendo julgado e condenado à prisão, onde acabou sendo assasinado. Amanda sente que teve a vida destruída por essas pessoas que armaram contra seu pai, fazendo com que ela passasse sua infância no reformatório, uma detenção juvenil. Quando completou 18 anos, ela foi solta e recebeu a herança de seu pai, além de uma caixa contendo detalhes sobre as pessoas que arruinaram a vida deles. Assim, ela muda seu nome para Emily Thorne e resolve vingar-se de cada um deles.

  The Flash

 

Barry Allen era um funcionário da Polícia Científica que, ao sofrer um acidente, foi banhado por produtos químicos em seu laboratório e, em seguida, atingido por um raio. Foi a partir disso que ele começou a ser capaz de canalizar os poderes vindos do "Campo de Velocidade", e se locomover em altíssimas velocidades. Usando uma máscara e um uniforme vermelho, ele começa a usar suas habilidades para patrulhar Central City com a ajuda dos cientistas da S.T.A.R. Labs, e detém vilões ao mesmo tempo em que procura descobrir quem foi o assassino de sua mãe.  

 

Gotham

 

Antes de Batman, a cidade de Gotham já existia. James Gordon é um detetive iniciante polícia. Corajoso, sincero e ansioso para mostrar serviço, o recém-promovido tem como missão solucionar o caso do assassinato dos bilionários Thomas e Martha Wayne, um dos casos mais complexos da cidade. Com seu parceiro, o oficial Harvey Bullock, Gordon conhece o único sobrevivente do assassinato: Bruce, um garoto de 12 anos, filho do casal, por quem ele imediatamente sente uma grande afeição. 

 

Orange Is The New Black

 

Orange is the New Black acompanha a vida de Piper Chapman, uma jovem de classe média alta que está cumprindo pena de um pouco mais de um ano pelos seus erros do passado. A sinopse é essa, mas não se deixe enganar, pois a série é muito mais do que a história de Chapman. A grande sacada de Orange is the New Black está no elenco como um todo. Ao decorrer de treze capítulos, conhecemos tramas mais sinistras que a de Piper, protagonizadas por detentas carismáticas e que oscilam entre loucura e sanidade a cada minuto. É com muita delicadeza que o roteiro conduz os assuntos mais polêmicos – como o abuso dos oficiais masculinos sob as detentas, vício em drogas e homossexualismo  – sempre adicionando uma pitada de humor para quebrar o clima, mas sem deixar de perder o tom de seriedade que estes temas merecem.

   E aí,gente? se interessaram? Bom, eu garanto que todas são uma ótima opção,viu? agora dá uma licencinha que vou acabar de curtir meu feriado...beeeijo!

 



   Fico feliz de voltar a escrever e faz um longo tempo que não faço isso em um blog e agradeço a Kyra pela oportunidade e o espaço.

Primeiro post de reflexão:


   Durante um longo tempo eu venho pensando em 3 coisas:sentimento de culpa,pensar muito no passado,e falta de perdão.Sim,são questões bem profundas (eu sei) mas quem nunca teve um sentimento de culpa? Sabe,aquele do tipo: "ah se eu tivesse estudado mais para aquela prova ou ah se eu tivesse ido naquela viagem"... quem nunca se sente sufocado pela impossibilidade  unida  com a falta de sinceridade em perdoar alguém mesmo que isso custe a sua própria paz?

   Sabe,aquela coisa do tipo:"ah se eu conseguisse deixar isso no passado e seguir em frente ou ah eu entendo perfeitamente as falhas alheias e estou em paz ". Quem nunca ficou preso ao passado?Geralmente ficamos retidos a ele pela dor ou pela felicidade mas vivenciar o passado todos os dias impede o ser de viver o presente,fato.


   A conclusão que chego é que nos maltratamos demais.Somos seres lindos,perfeitos e com um mundo e infinidades de coisas para respirar,suspirar,emocionar e vibrar....então porque nos condenamos com culpa,coisas do passado e falta de perdão?Eu não sei,talvez a psicologia ou a religião expliquem...mas por agora ,eu só quero dizer que estamos vivos, independente dos caminhos que já trilhamos até agora.





Amigo, eu?

   


   Então tá. Tô lá andando na rua, distraída... de repente,PUM! Alguém me dá um solavanco no braço. Gentilmente me pede desculpas, sorri pra mim e pergunta meu nome (nesse caso, se isso aqui não fosse uma situação hipotética, bora combinar que Kyra não é lá um nome muito comum,néah?).Chego em casa, abro o Facebook e pronto: o fulano que quase me leva o braço me adicionou (também, com esse nome). Sério?

   Enfim, onde eu quero chegar com esse mi mi mi? Quero discutir quais os “critérios” de amizade na rede social. Não só o critério de quem é meu amigo, mas o que diabos leva as pessoas a saírem se adicionando loucamente sem nem se conhecerem direito. Existe algum concurso ou disputa que premia quem tem mais amigos e eu não tô sabendo? Ou melhor: o tanto de amigo que você tem lá te dá um status?

   Porque cá pra nós: se sim, tô ficando velha mesmo. Rede social no meu conceito serviu pra me aproximar tanto de pessoas que convivo, quanto das que já convivi há muito tempo em diversas situações e que hoje, graças a bendita internet, eu consigo ver de novo. Óbvio que você pode conhecer pessoas através delas também, ok,ok...mas se for nesse nível “troquei duas palavras e te adiciono”, acho que o chat do UOL deve ser melhor rs.

   Devo estar soando como uma velha rabugenta,admito. Mas não consigo enfiar alguém lá na minha lista de amigos se, de fato, ela não for. Afinal de contas, vou postar onde vou, com quem estou, onde moro ou fazer um check in báááásico pro fulano lááááá da trombada saber? Acho que nesse ponto a coisa começa até a ficar perigosa, mas isso é assunto pra outro post,né?

Beijos,



                                                          Kyra Tôficandovelhaechata Benício

Seriously?

Taí ó....pra vocês não acharem que é sacanagem minha...cachorro? gato? nããooo vamos vender qualquer bicho!
Detalhe pro anúncio: "Pra sair hoje". Aff...quase uma feira livre,né?


“Vendo ou troco por algo de meu interesse”


   Essa é a frase que mais tenho lido nos grupos de bazar dos quais faço parte no Facebook. Ok, você comprou aquele super tênis pela internet e o danado ficou pequeno, ou então aproveitou a promoção do Ali express e não se segurou quando viu um vestido “ma-ra” que não passou nem na sua coxa depois dos longos meses que levou pra chegar (afinal, aquele pacote viajou de burro, navio e avião) e precisa se desfazer dessas coisas sem prejuízo. Claro, totalmente compreensível.

   O problema começa quando, no meio daquela oferta de móveis, roupas e automóveis, eu vejo um animal. Poxa, espera aí...as pessoas tão colocando MESMO uma vida pra ser trocada? Na-na-ni-na-não. Não tá certo. Ninguém nunca ouviu falar em adoção responsável,né?

   Trocar um bicho ou mesmo doá-lo na rede (sim, porque tem gente que faz doação por meio desses bazares) não é tão simples como parece ou pelo menos não deveria ser. Não se deve entregar um bicho para qualquer pessoa. Até porque, no caso dos cães – e eu vou me ater especificamente ao assunto – eles provavelmente vão acabar abandonados por serem vira latas . Sempre vai ter um problema: cresceu demais, não ficou bonitinho (porque né? filhote é tudo fofo). Ter um bicho é quase como ter um filho em casa, com a mesma responsabilidade ao contrário do que muita gente pensa. Ele precisa ser alimentado, cuidado e amado. Não pode ser deixado sozinho por longos períodos e sofre sim de “doenças de gente” como depressão e tristeza.

   Acabei de ver uma reportagem onde algumas pessoas pintaram e quebraram a cauda de alguns filhotes para vende-los como cães Yorkshire. Os compradores, claro, abandonaram os bichos assim que entenderam que compraram gato por lebre. Só num abrigo em São Paulo, 30 cães são abandonados por dia. A maioria porque não corresponderam as expectativas de seus donos. Isso se chama crueldade.

   Daí vem o meu P-A-V-O-R pelo mercado de compra e venda de animais. Infelizmente, os seres irracionais são os humanos, esses sim, bichos que vivem atrás de interesses próprios e de obter vantagem a qualquer custo. Por um acaso se o cachorro ou gato não for de raça, vai te dar menos amor? Não vai balançar o rabo ou fazer menos festa quando você chegar em casa depois de um longo dia de trabalho? não. Mas eles não dão status, não passam a tão sonhada imagem de poder, não tem nem vem com um certificado.

   E desde quando amor precisa de papel ou tem de ter pedigree? O amor de um animal é puro, desinteressado. Ele só quer um afago, uma palavra de carinho. Bicho não é brinquedo, não é válvula de escape, não é enfeite. Ele vai fazer sujeira, soltar tufos de pêlos, comer seu sofá novo, roer o pé da sua mesa. Mas vai também te dar uma bela lambida quando te ver chorar, vai balançar o rabo e se tremer todo a cada olhar, fazer xixi de emoção quando você entrar pela porta, implorar (com carinha de pena nível gatinho do Shrek) pra dormir na cama e, claro, vai querer comer TUDO o que você estiver na mão...

    O importante pra mim é que esses amigos caninos e de focinho gelado são, muitas vezes, melhor do que muita gente.

   Ah! essa pequetita linda da foto é a minha bebê Arya, que adotei há 3 meses...meu amorzinho...

   Quer adotar uma delícia dessas também? Você pode visitar sites de projetos (que são inúmeros país afora), conhecer o trabalho de cada um e escolher seu companheiro! Vou indicar alguns daqui de BH caso alguém daqui queira,ok? esses eu confio e sei que são sérios.


Paradoxo

Tá, tá...eu sei que vai parecer maldade,mas......

Se Andressinha Urach sair dessa, vai ficar felicíssima. Afinal, até na Globo ela virou notícia. Além disso, não se falou em outra coisa ontem na internê.

I'm Back Bitches!



   Êta meu povo! Voltei!

   Depois de anos, lá vou eu de novo mergulhar na deliciosa aventura de escrever "prum" blog. Não sei se tenho paciência de escrever com uma frequência decente, mas vou recrutar uns amiguinhos pra me ajudar com isso.

   A verdade é que a última vez que brinquei de blog foi na faculdade, uns bons anos atrás. De lá pra cá, a vida deu milhões de voltas, umas boas e outras nem um pouco bacanas.

   Mas bola pra frente porque camarão que dorme a onda leva ( é esse o ditado?). Me lembro de ter conhecido TANTA gente maravilhosa por causa de blog, que espero continuar usando essa ferramenta pro bem. Então, que ela me traga o que de melhor houver!

   Agradecimentos especialíssimos ao Gabriel, lá do Papo Sem Curva, que conseguiu despertar em mim a vontade de escrever de novo com seu talento incrível. "Bigadu", amigo!

   Vamo que vamo!